Obra inacabada que narra, em forma de duas cartas que Emile envia a seu mestre, o processo de desagregação da vida do casal que, no final do “Emile” tinha tudo para ser feliz. As cartas não atestam, contudo, o fracasso da pedagogia de Rousseau. Representam sua confirmação, pois o “aluno abstrato” do “Emile” encontra um aluno concreto, um Emile escravo das próprias paixões e dos laços de sociabilidade.

Marcelo Coelho
(Folha de São Paulo, Ilustrada, 21/09/94).




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